Como suas dívidas afetam sua saúde mental e o que fazer
Setembro Amarelo: como as dívidas podem afetar a saúde mental
Neste texto você vai entender como sua relação com o dinheiro — especialmente dívidas — pode estar no cerne de problemas de saúde mental e afetar seu dia a dia. Especialistas apontam que preocupações financeiras provocam estresse contínuo, que desgasta trabalho, relações e até o corpo. Para aprofundar a reflexão sobre o tema, veja também a matéria vinculada à campanha: https://borainvestir.b3.com.br/objetivos-financeiros/organizar-as-contas/setembro-amarelo-como-as-dividas-podem-afetar-a-saude-mental/
Resumo rápido
- Dinheiro e dívidas são fontes comuns de estresse que impactam saúde mental e física.
- Problemas financeiros prejudicam desempenho no trabalho e relações familiares.
- Padrões como evitar contas, gastar compulsivamente ou controlar excessivo indicam distúrbios financeiros.
- Busque ajuda de um planejador financeiro e de um psicólogo; construa reserva e aprenda educação financeira.
Como o dinheiro afeta a saúde mental
A forma como você lida com dinheiro e dívidas influencia diretamente seu bem-estar emocional. Segundo especialistas, o estresse financeiro pode ser desencadeado tanto por eventos negativos (demissão, perda, doença) quanto por pressões positivas (novas responsabilidades, mudança de estilo de vida). Crises econômicas, pandemia e desemprego agravam o risco ao alterar rapidamente a estabilidade financeira.
Impactos imediatos mais comuns
- Desempenho profissional comprometido (menos foco, produtividade reduzida).
- Tensão e brigas no ambiente familiar e conjugal.
- Sintomas físicos: enxaqueca, dores abdominais, problemas respiratórios e de pele.
- Sentimentos persistentes de vergonha, culpa e fracasso que alimentam o ciclo de estresse.
Tipos de distúrbios financeiros
Especialistas agrupam comportamentos que prejudicam as finanças em três padrões principais:
1) Evitação financeira
- Ignorar contas, adiar decisões e negar a gravidade das dívidas.
- Pode levar à perda de prazos, serviços suspensos e agravamento do problema.
2) Compulsões relacionadas ao dinheiro
- Acumular obsessivamente ou trabalhar em excesso por insegurança financeira.
- No oposto, gastar compulsivamente ou desenvolver dependência em jogos de azar.
3) Problemas nas relações financeiras
- Infidelidade financeira (ocultação de gastos), dependência econômica ou exploração entre parentes.
- Pode incluir abuso financeiro por responsáveis sobre dependentes.
Como agir agora — passos práticos
- Reconheça o padrão: o primeiro passo é perceber os sinais (evitação, gastos, conflitos).
- Faça um orçamento simples: registre receita, despesas fixas e variáveis.
- Priorize dívidas: identifique juros altos e negocie prazos/parcelamentos.
- Monte uma reserva de emergência, mesmo que pequena e gradual.
- Aprenda educação financeira: cursos, livros e conteúdos confiáveis ajudam a mudar hábitos.
- Proteja-se de choques: revise contratos, procure alternativas de renda e revise seguros.
Procure ajuda profissional
Quando o estresse financeiro já afeta seu dia a dia, combine apoio técnico e emocional:
- Planejador financeiro certificado: organiza dívidas, cria orçamento e aponta prioridades.
- Psicólogo: trabalha emoções, comportamentos compulsivos e vergonha ligada ao dinheiro.
A atuação conjunta desses profissionais trata tanto o problema prático quanto as crenças e reações que o mantêm.
Recursos e leitura recomendada
Para entender a relação entre campanha de prevenção e finanças pessoais, consulte a matéria sobre Setembro Amarelo e dívida: https://borainvestir.b3.com.br/objetivos-financeiros/organizar-as-contas/setembro-amarelo-como-as-dividas-podem-afetar-a-saude-mental/
Busque também conteúdos de educação financeira confiáveis e grupos de apoio locais quando a ansiedade financeira estiver intensa.
Se você estiver se sentindo em risco ou com pensamentos de ferir a si mesmo, procure ajuda imediatamente: serviço de emergência, profissionais de saúde mental ou linhas de apoio. A combinação entre suporte emocional e organização financeira pode interromper o ciclo e recuperar qualidade de vida.
Conclusão
Dinheiro e dívidas podem ser gatilhos poderosos para estresse e problemas de saúde mental, mas identificar padrões e agir com clareza muda o rumo. Monte um orçamento, crie uma reserva, priorize reduzir dívidas e procure ajuda profissional quando necessário. Para mais leitura e contexto sobre o tema, confira: https://borainvestir.b3.com.br/objetivos-financeiros/organizar-as-contas/setembro-amarelo-como-as-dividas-podem-afetar-a-saude-mental/
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