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Você precisa saber que Tebet pede firmeza na meta de inflação

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Você vai ler sobre a entrevista da ministra Simone Tebet, integrante do Conselho Monetário Nacional, que defende manter firme a meta de inflação e pede ajustes fiscais mais rigorosos e parceria com o Congresso. Ela afirma que o presidente Lula busca cumprir promessas de campanha, descarta aumento do Bolsa Família e a tarifa zero no transporte para 2026, e diz que o arcabouço fiscal é exequível, mas não resolve sozinho a dívida pública. O texto também mostra como reformas recentes contribuíram para a estabilidade econômica. Leia a íntegra da entrevista em https://www.infomoney.com.br/economia/temos-que-ser-duros-na-meta-de-inflacao-para-mirar-nela-a-todo-custo-diz-tebet/.

Principais pontos

  • Meta de inflação: sem discussão para mudança; deve ser perseguida com firmeza.
  • Ajuste fiscal: governo precisa ser mais rigoroso e promover revisões de gasto.
  • Apoio do Congresso: a revisão de despesas depende do Legislativo.
  • Promessas eleitorais: presidente busca cumprir compromissos, como ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda.
  • Benefícios e tarifas em 2026: aumento do Bolsa Família e tarifa zero para transporte coletivo não estão na mesa.
  • Arcabouço fiscal: exequível e capaz de trazer estabilidade da dívida a partir de 2029, mas não elimina o problema da dívida pública por si só.
  • Reformas recentes: avanços em trabalhista, Previdência, saneamento, tributária e autonomia do Banco Central.

Tebet diz não haver debate sobre mudar a meta de inflação e pede rigor fiscal
Como integrante do Conselho Monetário Nacional, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que não há debate para alterar a meta de inflação e defendeu mantê-la com rigor. A declaração foi dada em entrevista ao podcast divulgada em 31 de outubro de 2025 (entrevista completa: https://www.infomoney.com.br/economia/temos-que-ser-duros-na-meta-de-inflacao-para-mirar-nela-a-todo-custo-diz-tebet/).

Contexto e mensagem principal
A ministra afirma que a meta de inflação está bem posicionada e deve ser perseguida com disciplina. A mensagem reforça a estratégia de manter a política monetária ancorada para evitar incerteza nos preços e preservar a credibilidade das instituições; esse cenário tem levado o mercado a ajustar projeções, como mostra matéria sobre redução das previsões de inflação nos últimos levantamentos.

Implicações fiscais e o arcabouço
Tebet avalia que o arcabouço fiscal é viável e oferece sustentabilidade, mas ressalta que ele não resolve, por si só, o problema da dívida pública. A expectativa é que o mecanismo assegure estabilização da dívida a partir de 2029, condicionada à continuidade das ações fiscais e à convergência entre Executivo e Legislativo; analistas também têm observado como o mercado vem ajustando previsões de inflação e dólar em resposta a mudanças fiscais e monetárias.

Gastos, Congresso e promessas de campanha
A revisão de despesas precisa do apoio do Congresso; sem negociação com parlamentares, medidas como a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda não se concretizam. Tebet destacou que o presidente busca cumprir compromissos de campanha, mas a execução dependerá do diálogo político. Esse ambiente político-econômico é observado pelos mercados, que monitoram dados domésticos e externos — veja análise sobre como expectativas de inflação no Brasil e nos EUA podem influenciar decisões de investimento.

O que está fora da agenda para 2026
Segundo a ministra, reajuste do Bolsa Família e tarifa zero para transporte coletivo não estão sendo considerados para 2026. Em ano eleitoral, haveria dificuldades políticas e orçamentárias para financiar essas medidas sem consenso no Congresso, motivo pelo qual o Executivo prioriza medidas compatíveis com o ajuste fiscal e a disciplina orçamentária, conforme mostram recentes ciclos de revisão das projeções de inflação e gastos em reports como a redução contínua nas projeções.

Reformas realizadas nos últimos anos
Resumo das reformas apontadas como avanços recentes:

Reforma Governo(s) envolvidos
Reforma trabalhista Últimos anos
Reforma da Previdência Período recente
Novo marco do saneamento Implementado nos últimos anos
Reforma tributária Em processo nos anos recentes
Autonomia do Banco Central Aprovada no período recente

Essas mudanças contribuíram para maior resiliência macroeconômica e ajudaram a ancorar expectativas — tema relacionado a discussões sobre como a comunicação do Banco Central e as atas do Copom influenciam investidores e poupanças pessoais, como explorado em análises sobre a ata do Copom e em textos sobre a trajetória da Selic, por exemplo sobre o impacto de manter a Selic em patamar elevado.

Conclusão
A meta de inflação seguirá como âncora da política monetária e precisa ser perseguida com rigor. A capacidade de execução das políticas fiscais depende do Congresso; sem diálogo legislativo, a revisão de gastos ficará comprometida. O arcabouço fiscal é viável e aponta para estabilização da dívida pública a partir de 2029, mas não é solução única: são necessários ajustes fiscais contínuos e respaldo político. As reformas realizadas aumentaram a resiliência econômica, mas o caminho ainda exige foco e negociação. Para ler a entrevista completa e mais informações, acesse https://www.infomoney.com.br/economia/temos-que-ser-duros-na-meta-de-inflacao-para-mirar-nela-a-todo-custo-diz-tebet/ e confira também análises sobre como se preparar para cenários de inflação e outras atualizações de mercado.

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