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Juros nos EUA devem cair nesta semana e no Brasil você só verá corte no início do próximo ano

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Cortes do Fed nos EUA e Selic elevada no Brasil: o que muda para sua carteira

Os últimos indicadores dos Estados Unidos reforçam a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em breve, enquanto o Brasil tende a manter a Selic em patamar elevado por mais tempo. Esse descompasso amplia o diferencial de juros entre os países, influencia câmbio, fluxos de capital e decisões de investimento — e vale acompanhar análises como a desta matéria: https://borainvestir.b3.com.br/noticias/juros-devem-cair-nos-eua-nesta-semana-mas-so-no-inicio-de-2026-no-brasil-entenda/.

Principais pontos

  • Fed dos EUA deve iniciar cortes de juros em breve.
  • Mercado de trabalho americano mostra sinais de enfraquecimento.
  • Grandes bancos já projetam cortes sucessivos nos EUA.
  • Copom deve manter a Selic em nível elevado por enquanto.
  • Flexibilização da Selic é esperada apenas no início do próximo ano.

Cenário imediato

Com os recentes dados de emprego e inflação nos EUA, o mercado passou a aumentar a probabilidade de cortes do Fed. No Brasil, comunicados e atas do Banco Central indicam manutenção da Selic em torno de 15% no curto prazo, o que amplia o diferencial de juros entre os dois países e atrai capitais para ativos locais em busca de rendimento.

Por que isso está acontecendo

  • Vagas e payroll americanos mostraram perda de dinamismo, pressionando o Fed a priorizar riscos ao emprego.
  • O CPI subiu levemente, mas analistas consideram que o enfraquecimento do mercado de trabalho torna cortes factíveis.
  • Instituições financeiras (Bank of America, Morgan Stanley, Deutsche Bank, entre outras) revisaram cenários e projetam cortes escalonados nos EUA ainda neste ano.

Leia a matéria de referência: https://borainvestir.b3.com.br/noticias/juros-devem-cair-nos-eua-nesta-semana-mas-so-no-inicio-de-2026-no-brasil-entenda/.

Projeções

Item Expectativa atual
Corte inicial do Fed 0,25 p.p. (para 4,00%–4,25%)
Possível total de cortes nos EUA (até fim do ano) Até 75 bps em cenários mais agressivos
Selic (curto prazo) 15% (manutenção esperada)
Selic (fim 2026, estimativas) 12,75%–13% (início da flexibilização no 1º trimestre)

Impacto prático para investidores

  • Renda fixa local: a Selic elevada sustenta retornos nominais interessantes no curto prazo; títulos prefixados e pós-fixados atrelados à Selic permanecem atrativos.
  • Exposição ao exterior: o aumento do diferencial pode valorizar o real no curto prazo e impactar retornos em reais de ativos dolarizados; proteja-se com hedge quando necessário.
  • Duração e risco de crédito: revise a duração de carteiras de renda fixa internacional e controle exposição a ativos sensíveis a queda de juros nos EUA.
  • Crédito e consumo: juros domésticos mais altos mantêm custo do crédito elevado, o que pesa no consumo e em empresas alavancadas.

Recomendações operacionais

  • Preserve liquidez para aproveitar janelas de compra caso volatilidade abra oportunidades.
  • Reduza durações excessivas em cenários de queda de juros nos EUA se sua carteira for sensível à taxa global.
  • Mantenha hedge cambial em posições internacionais relevantes.
  • Reavalie alocação entre renda fixa local e internacional conforme evolução das atas do Copom e dos dados de emprego americanos.

Conclusão

O cenário aponta para cortes do Fed nos EUA enquanto a Selic fica elevada por mais tempo no Brasil, aumentando o diferencial de juros entre os países. Isso favorece retornos nominais da renda fixa local, mas exige atenção ao câmbio, à duração da carteira e à gestão de riscos. Acompanhe as próximas atas do Copom e os próximos dados de emprego dos EUA para ajustar posições.

Leitura recomendada (análise detalhada sobre o tema): https://borainvestir.b3.com.br/noticias/juros-devem-cair-nos-eua-nesta-semana-mas-so-no-inicio-de-2026-no-brasil-entenda/.

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