Ibovespa renova máxima histórica e dólar recua saiba como isso afeta o seu bolso

Você confere o movimento dos mercados: o Ibovespa seguiu em longa sequência de altas e renovou máximas históricas, enquanto o dólar recuou frente ao real. O cenário veio mesmo com o Copom mantendo a taxa e mudando o tom do comunicado sobre a condução da política monetária. Houve avanço no Congresso em uma reforma do imposto de renda que pode afetar salários. Lá fora, os mercados sentiram forte ajuste em ações de tecnologia. Abaixo, o que movimentou ativos e câmbio.

• Ibovespa registra alta contínua e bate novas máximas

• Copom mantém taxa e sinaliza fim das altas

• Mercado internacional recua com correção em tecnologia

• Senado aprova isenção de IR para salários mais baixos e projeto vai à sanção

• Dólar cai ante o real enquanto commodities sobem

Ibovespa fecha em alta pelo 12º pregão seguido; novo teto histórico e dólar recua

Resumo do pregão

O Ibovespa manteve sua série de altas, subindo 0,03% e fechando em 153.338,63 pontos, novo recorde. Durante o dia, alcançou pela primeira vez acima de 154 mil pontos, com máxima em 154.352,25 e mínima em 153.234,96. O volume negociado foi de R$ 24,8 bilhões.

O dólar comercial terminou em R$ 5,34, queda de 0,24%.

Fatores que moveram o mercado

• Decisão do Copom: o Banco Central manteve a Selic em 15% ao ano pela terceira reunião seguida e indicou que a manutenção atual é suficiente no momento, reduzindo a probabilidade de novas altas, ainda que haja vigilância contra a inflação.

• Reforma do Imposto de Renda: o Senado aprovou isenção para salários até R$ 5.000 por mês. O projeto segue para sanção presidencial e, se sancionado ainda este ano, pode vigorar a partir de janeiro de 2026.

• Cenário externo: ações de tecnologia nos EUA recuaram por preocupações com valuation, pressionando índices e afetando o humor global.

Indicadores internacionais relevantes

• S&P 500: -1,12%

• Nasdaq: -1,90%

• Dow Jones: -0,84%

Contexto e consequências para você

• Para quem tem posição em ações brasileiras, o índice segue em tendência de alta de curto prazo, mas com sinais de cautela vindos do exterior e da política monetária.

• A Selic elevada mantém a atratividade da renda fixa frente a ações no curto prazo.

• A aprovação da mudança do IR pode aumentar renda disponível para parte dos trabalhadores, influenciando consumo e setores sensíveis à demanda doméstica.

Dados principais

O que monitorar nos próximos dias

• Comunicados do Copom e sinais sobre o horizonte de juros;

• Reações do mercado a empresas com alta exposição a tecnologia;

• Evolução da tramitação e eventual sanção da reforma do Imposto de Renda;

• Movimento do dólar frente ao real e cotações de commodities.

Leitura recomendada / Fonte complementar

• Para mais contexto sobre a sessão e movimentação do Ibovespa, veja também o levantamento original: https://borainvestir.b3.com.br/noticias/mercado/ibovespa-b3-sobe-pelo-12o-pregao-seguido-e-renova-recordes-dolar-cai-a-r-534/

• Compare análises e gráficos em: https://borainvestir.b3.com.br/noticias/mercado/ibovespa-b3-sobe-pelo-12o-pregao-seguido-e-renova-recordes-dolar-cai-a-r-534/ (leitura complementar recomendada).

Conclusão

O mercado caminhou com vento a favor: o Ibovespa renovou máximas e o dólar recuou. Ainda assim, há sinais de prudência. O Copom manteve a Selic (15% a.a.), atuando como âncora e sustentando a atratividade da renda fixa no curto prazo. A aprovação da reforma do Imposto de Renda com isenção para salários até R$ 5.000 pode aquecer o consumo, mas a correção em tecnologia no exterior lembra que choques globais podem repercutir aqui.

Se você investe: mantenha a cabeça fria, diversifique e avalie prazos e vulnerabilidades. Use a alta como oportunidade, não como garantia.

Leia mais e acompanhe atualizações em: https://borainvestir.b3.com.br/noticias/mercado/ibovespa-b3-sobe-pelo-12o-pregao-seguido-e-renova-recordes-dolar-cai-a-r-534/