Azevedo da Ibiuna diz a você que a bolsa está subindo e não está cara, mas está mais cara que antes
A bolsa está subindo — não está cara ainda, mas está mais cara do que antes, diz Azevedo da Ibiuna
Esta é a análise de Rodrigo Azevedo, sócio e co‑CIO da Ibiuna, sobre por que a bolsa brasileira subiu e por que já está mais cara do que antes. A matéria completa está em: https://borainvestir.b3.com.br/noticias/a-bolsa-esta-subindo-nao-esta-cara-ainda-mas-esta-mais-cara-do-que-antes-diz-azevedo-da-ibiuna/
Resumo rápido
- A expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) tem atraído fluxo de capital para mercados emergentes, incluindo o Brasil.
- Isso valorizou o real e impulsionou a renda variável local.
- Para Azevedo, há oportunidade para aumentar exposição a risco, mas o mercado já está mais valorizado do que antes — exige cautela.
Por que a bolsa e o real subiram
Azevedo liga a alta da bolsa à expectativa de redução dos juros nos EUA. Quando os juros americanos tendem a cair, o apelo do dólar diminui e investidores procuram retornos maiores em moedas e ativos com juros reais superiores — como os brasileiros. Esse movimento:
- Reduz o custo de oportunidade de investir no Brasil;
- Atrai entradas de capital que fortalecem o real;
- Ajuda a aliviar pressões inflacionárias locais e pode abrir espaço para cortes futuros na Selic.
(Leitura original: https://borainvestir.b3.com.br/noticias/a-bolsa-esta-subindo-nao-esta-cara-ainda-mas-esta-mais-cara-do-que-antes-diz-azevedo-da-ibiuna/)
Impacto nos investimentos
A taxa de juros americana funciona como parâmetro global de risco e retorno. Com a expectativa de cortes do Fed:
- A diferença entre Selic e a taxa dos EUA amplia o interesse por ativos brasileiros;
- Há maior apetite por renda variável, mas a precificação já subiu;
- A recomendação da Ibiuna é aumentar exposição com disciplina, privilegiando seleção de ativos e gestão de risco.
Contexto histórico e cenário atual
- Entre 2008 e a pandemia, juros nos EUA próximos de zero incentivaram busca por retorno fora dos EUA.
- Após a alta de juros nos EUA no pós‑pandemia, capital retornou para lá.
- Hoje o mercado precifica uma queda de cerca de 1 ponto percentual na taxa americana até meados de 2026 — cenário que vem sustentando fluxos para emergentes.
Estratégia da Ibiuna
A Ibiuna ajustou carteiras olhando o ciclo de política monetária. A gestora acredita que o melhor ponto de compra foi quando muitos saíam da bolsa, mas vê lógica para aumentar exposição agora — com cuidado, porque o mercado já está mais caro do que antes.
Fatores a acompanhar
- Próxima reunião e comunicação do Fed;
- Evolução das estimativas de cortes nos EUA até 2026;
- Fluxos de capital para emergentes e impacto sobre o real;
- Indicadores domésticos de inflação e decisões sobre a Selic;
- Cenário político interno, especialmente com a eleição prevista para novembro.
Conclusão prática
Há um vento favorável para a bolsa brasileira: cortes esperados do Fed têm trazido recursos e valorizado o real. Isso cria oportunidade, mas também maior precificação do mercado. Ajuste sua carteira com critério: considere aumentar exposição a risco, porém com seleção de ativos e gestão apertada. Monitore Fed, fluxos, Selic, inflação e o ambiente político para saber quando ampliar ou reduzir posições.
Leia a análise completa em: https://borainvestir.b3.com.br/noticias/a-bolsa-esta-subindo-nao-esta-cara-ainda-mas-esta-mais-cara-do-que-antes-diz-azevedo-da-ibiuna/
Fonte: matéria original publicada em https://borainvestir.b3.com.br/noticias/a-bolsa-esta-subindo-nao-esta-cara-ainda-mas-esta-mais-cara-do-que-antes-diz-azevedo-da-ibiuna/.
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