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A maior parte das suas exportações para os EUA ainda está sujeita a tarifas, aponta CNI

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Você vai acompanhar como a CNI avalia o impacto das tarifas dos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras e até onde avançam as novas isenções. O texto mostra que grande parte das vendas segue sujeita a sobretaxas: setores como máquinas e equipamentos, móveis e calçados ainda enfrentam barreiras. Você entenderá o risco para o emprego e para a economia e o espaço aberto para avançar na negociação comercial.

Fonte da análise: https://borainvestir.b3.com.br/noticias/dois-tercos-das-vendas-do-brasil-aos-eua-seguem-sob-tarifaco-calcula-cni/

  • Grande parte das exportações do Brasil para os EUA ainda sofre sobretaxas
  • Novas isenções liberam mais produtos brasileiros no mercado americano, mas não abrangem todos os setores
  • Máquinas, móveis e calçados seguem afetados
  • Tarifas põem em risco indústria, renda e empregos no país
  • Aumento de isenções sinaliza espaço para avançar nas negociações

O que você precisa saber: dois terços das exportações brasileiras aos EUA seguem sob sobretaxa, diz CNI

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou em 21 de novembro de 2025 que, mesmo após novas exceções à sobretaxa americana de 40%, 62,9% das exportações do Brasil para os Estados Unidos continuam sujeitas a alguma forma de tarifa. Para exportadores, isso significa que apenas 37,1% das vendas ficaram livres do acréscimo, correspondendo a US$ 15,7 bilhões em 2024.

Principais números

Categoria % das exportações US$ (2024)
Isentos de sobretaxa 37,1% US$ 15,7 bi
Tarifa recíproca 10% 7,0% US$ 2,9 bi
Tarifa 40% 3,8% US$ 1,6 bi
Combinada 50% (10% 40%) 32,7% US$ 13,8 bi
Seção 232 (setorial 50%) 11,9% US$ 5,0 bi
Isenção condicionada (aviação) 7,5% US$ 3,2 bi

Impacto por setores

A análise da CNI indica barreiras persistentes em vários setores industriais relevantes:

  • Máquinas e equipamentos — continuam fora das isenções.
  • Móveis e calçados — seguem com acesso restrito ao mercado americano.
  • Setores com perdas estimadas maiores: tratores e máquinas agrícolas, aeronaves, carnes de aves.

A CNI entende que o aumento das isenções melhora a competitividade de alguns produtos brasileiros e sinaliza disposição dos EUA para ampliar negociações, mas há espaço para retirar barreiras de outros setores industriais.

Contexto e cronologia

  • Abril de 2025: os EUA aplicaram 10% de sobretaxa sobre importações brasileiras.
  • Julho de 2025: entrou a sobretaxa adicional de 40% dirigida a produtos brasileiros.
  • O governo brasileiro acionou a Organização Mundial do Comércio (OMC) e adotou tarifas recíprocas sobre produtos americanos.

Consequências econômicas

Estudos da CNI apontam efeitos negativos para a economia brasileira:

  • Estimativa de perda de R$ 19,2 bilhões no PIB.
  • Cerca de 110 mil postos de trabalho em risco.

Esses impactos concentram‑se em setores com forte vinculação às vendas para os EUA e podem se traduzir em perda de faturamento e renda local.

Conclusão

Apesar das novas exceções, 62,9% das exportações brasileiras para os EUA ainda estão sob sobretaxas — o que representa custos maiores e perda de competitividade para exportadores. Setores como máquinas e equipamentos, móveis e calçados permanecem vulneráveis, com efeitos práticos sobre indústria, renda e empregos.

O aumento das isenções abre uma porta entreaberta: há espaço para negociação. Recomendações práticas: pressione por mais isenções, ajuste sua estratégia de mercado, diversifique destinos, agregue valor aos produtos e monitore as negociações para reduzir exposição.

Leia a matéria completa e acompanhe atualizações em: https://borainvestir.b3.com.br/noticias/dois-tercos-das-vendas-do-brasil-aos-eua-seguem-sob-tarifaco-calcula-cni/

Em suma: informe‑se, adapte seu negócio e participe do debate para proteger emprego e receita.

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